Populaçom: 144.000 habitantes (aprox.)
Concelhos: Amoeiro, Barbadás, Coles, Esgos, Nogueira de Ramuim, Ourense, Pereiro de Aguiar, Peroja, Sam Cibrao das Vinhas, Tabuadela, Toém e Vila Marim.
Cabeceira de comarca: Ourense.
Gentílico: ourensano e ourensana.
Situada no bloco central, limita a norte com a comarca de Chantada, a nordeste com as Terras de Lemos, a leste com a Terra de Caldelas, a sul as comarcas de Arnoia e Terras de Cela, a oeste a comarca do Ribeiro e a noroeste a comarca do Carvalhinho.
Comarca de interior, do seu relevo podemos destacar o val que formam o Minho e afluentes. A sua cabeça de comarca, Ourense, é umha das urbes mais grandes do país, conhecida polas águas quentes que percorrem o seu sub-solo. Com um clima no que destacam os seus contrastes na temperatura, acadando temperturas moi altas no verao, das mais altas da península Ibérica, e moi baixas no inverno.
A comarca de Ourense possui umha funda história desde o Neolítico, com restos que provam os assentamentos castrejos em Oira, Santo Tomé e Valdegola, entre outros.
A origem da cidade de Ourense é romana, e ainda que existem dúvidas sobre a etimologia do topónimo, a primeira teoria é que foi denominada polo povo romano como Auriense, a cidade do ouro, metal que se atopava no rio Minho e motivou que Ourense fose das cidades mais importantes da província romana de Gallaecia. Outra teoria é que provenha do latim aquae urente (águas escaldantes).
Foi corte real durante o reinado de Karriarico e Teodomiro no Reino Suevo e também forom relevantes as segundas Revoltas Irmandinhas de 1468.
Mui marcada pola colonizaçom da burguesia castelhana e o caciquismo, esta comarca foi umha das que mais reagiu inteletualmente dando lugar à Geraçom Nós. Mas também é cenário de revoltas populares operárias, que desencadearom a declaraçom da República Galega em 1931.
Acidentes geográficos destacados:
Montes: Monte do Castro.
Rios: Barbanha, Lonha, MInho, Sil.